Thursday, May 3, 2007

Novo Medicamento contra a sida


Um novo medicamento, ainda em fase de testes, está a revelar-se capaz de vencer as resistências desenvolvidas pelos doentes de longa data. Portugal é um dos países em que a nova terapêutica está a ser testada.

A eficácia dos novos medicamentos, ainda em fase de ensaios, realizados nos Estados Unidos e na Europa, foi salientada no decorrer do HIV Meeting in Portugal, com a presença de especialistas portugueses e estrangeiros. Um dos líderes mundiais na investigação da terapêutica da sida, David Cooper, apresentou os resultados dos ensaios de fase II do raltegravir, um inibidor da integrase que é tido como uma inovação terapêutica de uma nova classe de anti-retroviricos. Dados das Nações Unidas indicam que 40 milhões de adultos vivem com o VIH em todo o mundo. Também presente no HIV Meeting in Portugal, como presidente da mesa de oradores, o director do Serviço de Doenças Infecciosas do Hospital Egas Moniz salientou a importancia do surgimento destas novas terapias. O raltegravir é uma nova classe de medicamentos que permite intervir para que os doentes em falência terapêutica recuperem alguma qualidade de vida. Dados relativos a 31 de Dezembro de 2006 apontavam 30.366 casos de infecção por VIH notificados nos diferentes estádios de infecção em Portugal.

Thursday, April 26, 2007

campanha da luta contra a sida

No dia 3 de Maio, Quinta-Feira, o grupo 7ªimagem (alunos estagiarios de Comunicaçao) da Universidade Fernando Pessoa, vao realizar uma campanha da luta contra a sida na Escola Secundaria Aurelia de Sousa, no Porto.
Esta campanha tem como objectivo sensibilizar os jovens para a problematica da sida.

Thursday, April 19, 2007

Primeiros sintomas

  • Aumento do volume dos gânglios linfáticos
  • Suores nocturnos
  • Febre
  • Diarreia
  • Perda rápida de peso
  • Fadiga invulgar e prolongada

Instituições de apoio

•Abraço/ Portugal


•Comissão nacional de luta contra a Sida- Ministério da Saúde


•Centro de atendimento para jovens (Porto)


•Associação para o Planeamento da Família

SIDA:Infecçao atinge 60 mil portugueses

Portugal deverá ter cerca de 60 mil pessoas infectadas pelo VIH/SIDA, muito acima dos 29 mil conhecidos, e é o unico país europeu em que a mortalidade pela doença permanece sem descer, acusa uma associaçao de doentes.

De acordo com o ultimo balanço sobre a situaçao da infecçao pelo VIH em Portugal, feito pelo Centro de Vigilancia Epidemiológica das Doenças Transmissiveis, do instituto Nacional de Saude Ricardo Jorge, estavam notificados, até 30 de junho de 2006, 29.465 casos.

A agencia das Naçoes Unidas para a SIDA estima um numero superior de pessoas infectadas em Portugal, situando-o nos 32 mil casos.
Mas a nebulosidade dos numeros portugueses sobre a infecçao pelo VIH nao diz apenas respeito as pessoas infectadas. Mesmo a informaçao sobre os que se encontram em tratamento revela supresas.
Em matéria de numeros elevados, Portugal aparece tambem nas piores estatisticas da mortalidade associada á infecçao, pois é o unico país da Europa onde a principal causa de morte nos homens é a SIDA.

Quais as formas de transmissão de VIH?

O VIH não se transmite através de contactos usuais (aperto de mão, tocar, abraço, beijo social, etc). Também não se transmite através de alimentos, água, espirros, tosse, insectos, piscinas ou casas de banho. Contudo, é preciso evitar entrar em contacto directo com sangue, sobretudo se as feridas abertas se situarem na superfície da pele. Os vírus do HIV provocam o contágio através de relações sexuais não protegidas, da maternidade e por ferida com instrumentos infectados ou transfusão de sangue e derivados infectados.
Uma pessoa infectada pode transmitir o vírus atravésde qualquer tipo de relação sexual não protegida - vaginal, oral ou anal. A mãe infectada pode transmitir o vírus ao filho durante a gravidez, parto ou aleitamento. A troca de seringas infectadas ou a troca de outros objectos cortantes pode também permitir o contágio. Este contágio pode fazer-se também através de sangue, secreções sexuais e da mãe infectada para o filho.

O que é o sexo seguro e porquê usar preservativo?

Sexo seguro é qualquer prática sexual, que reduza ou elimine o risco de contágio por sangue, esperma ou fluidos vaginais de uma pessoa infectada para o/a parceiro/a sexual. A barreira do latex do preservativo é a mais segura numa relação seual de risco.
O uso de uma preservativo de qualidade, efectuado de modo correcto pode prevenir a transmissão dos vírus do HIV. O preservativo é o único método contraceprivo capaz de evitar a transmissão do vírus do HIV. Evita ainda a transmissão de muitas outras infecções sexualmente transmissíveis (como o herpes genital, a hepatite A, B ou C, a gonorreia, a sífilis, a úlcera mole, os condinomas, a clamídya, piolhos púbicos, etc), incluindo os vírus responsáveis por determinados tipos de cancro do útero.
Os preservativos evitam ainda as gravidezes não desejadas. Todavia, deves utilizar o preservativo de forma correcta e de acordo com as indicações, pelo que deves ler com atenção o folheto informativo.

O que provoca a SIDA?

O virus da imunodeficiencia humana é´o agente causador da sida, podendo ficar "invisivel" no corpo humano. O VIH chega a ficar incubado por muitos anos, sem que o infectado manifeste os sintomas da SIDA. O VIH actua nas celulas do sistema imunitario (responsavel pela defesa do corpo). Depois de entrar na celula, o VIH começa a agir e integrar-se no codigo genetico da celula infectada (ADN). As celulas mais atingidas pelo virus sao os linfócitos T Auxiliares (CD4+), que sao utilizadas pelo para se replicar. Conhecem-se doi tipos principais de virus. O VIH-1 e o VIH-2, qualquer um deles é capaz de infectar os seres humanos e provocar a SIDA.

Onde obter informação e apoio sobre os testes do HIV ou consultas específicas?

O teste de despiste é comparticipado e qualquer médico de um centro de saúde ou de um hospital público pode passar-te uma credencial de forma a ser possível realizá-lo de forma acessível. No entanto, actualmente existem diversos serviços de despisteanónimo, confidencial e gratuito, que efectuam este serviço sem necessidade de te identificares ou apresentares qualquer tipo de documento ou relatório médico.
Para avaliar as condições de detecção da presença do vírus, deve passar uma prazo de três meses (é chamado o período de janela), entre o ínicio da infecção e a realização do teste. Durante este período, como em qualquer outr, é preciso que te protejas e que tomes as medidas preventivas para evitar os riscos de transmissão. Se o teste revelar a presença do vírus, a pessoa é dita seropositivo, ou portadora do HIV.
Ficar infectado com o vírus do HIV de pende de ti!!! Depende do que fazes, não de quem és!

Quem deve fazer o teste da Sida?

Todas as pessoas deveriam saber se estão ou não infectadas, realizando o teste da Sida.
Os testes chamam-se Elisa e Western Blot e são obrigatoriamente realizados nos dadores de sangue e de orgãos.
Se tens razões para acreditar que tiveste comportamentos de risco relativamente à infecção por HIV, deves efectuar um teste de despiste do VIH. Embora sendo uma decisão pessoal, não te podes esquecer que estás a pôr em risco possíveis parceiros/as sexuais ao nível do aumento exponencial da própria infecção.

Para que não fiques com dúvidas, vamos falar-te de cada uma destas formas de transmissão.

Sangue: Só transmite se estiver infectado e entrar dentro do nosso organismo. A principal causa de transmissão por esta via ocorre através da partilha de agulhas, seringas e outros objectos contaminados pelo HIV entre os toxicodependentes que utilizam drogas injectáveis. Embora representem um menos risco, não devem ser partilhados objectos cortantes onde exista sangue de uma pessoa infectada, mesmo que esteja já seco. É o caso das lâminas de barbear, piercings, instrumentos de tatuagem e de furar as orelhas e alguns utensílios de manicure. Actualmente todo o sangue usado nas transfusões sanguíneas é testado antes de ser utilizado, pelo que não se deve ter medo destas situações. Também o dar sangue não é um problema, já que é utilizado material descartável e esterilizado.

Secreções sexuais: (esperma e secreções vaginais) As secreções sexuais de uma pessoa infectada, mesmo que aparentemente saudável e com "bom aspecto", podem, com grande probabilidade, transmitir o VIH sempre que exista uma relação sexual com penetração - vaginal, anal ou oral - sem preservativo. O risco é maior em relações sexuais com desconhecidos, múltiplos parceiros sexuais ou parceiros ocasionais, situações em que o uso do preservativo é imprescindível (lembra-te que as aparências podem enganar). É importante ter sempre em conta que basta uma relação sexual não protegida com uma pessoa infectada (mesmo que aparentemente saudável) para o VIH se poder transmitir.

Da mãe infectada para o filho: Se a mãe estiver infectada, pode transmitir a infecção ao seu bébé através do leite. Mas não só: também pode transmitir o VIH ao seu filho durante a gravidez, através do seu próprio sangue, ou durante o parto, através do sangue ou secreções vaginais.

Thursday, April 12, 2007

Um em cada 300 infectados nao desenvolve a doença


Um dia, quando estava com febre e gripe, Lorren Willenberg sonhou que era HIV positiva. Logo que acordou, decidiu fazer o teste e, depois de um resultado inconclusivo, descobriu que estava infectada. A confirmaçao chegou em 1995 e hoje, com 45anos, Loreen continua de perfeita saude sem nunca ter tomado um unico anti-retroviral.
Esta americana, residente na California, integra um grupo de doentes a que os especialistas chama de "elite" - estima-se que haja um em cada 300 infectados. Apesar de contrairem o virus, nunca desenvolvem a doença nem sofrem qualquer dano no sistema imunitario.
O fenomeno é conhecido há alguns anos mas, até agora, ninguem conseguiu perceber porque é que etas pessoas conseguem viver com o virus 15 anos, ou mais, sem nunca serem afectadas. Um grupo de especialistas está a tentar resolver o misterio, na esperança de contribuir para o desenvolvimento de uma vacina ou de novos tratamentos.

Diminuir a mortalidade por sida em 25% até 2010

Diminuir o numero de casos e de mortes pelo virus da sida em 25% até 2010 é o grande objectivo do novo Programa Nacional de Prevençao e Controlo da Infecçao VIH/SIDA, ontem apresentado, em Lisboa. Para que a doença comece a ser detectada mais precocemente, a aposta vai ser no diagnostico voluntario, promovido pelos médicos de familia.
A nova estratégia nacional assenta na prevençao dos comportamentos de risco, principalmente junto das populaçoes mais vulneráveis (como toxicodependentes e imigrantes), no diagnóstico precoce para mais rapido inicio do tratamento e na melhoria da rede de cuidados, quer da saude quer de apoio social, explicou Henrique Barros, que dirige a Coordenaçao Nacional para a infecçao da sida.
Como a populaçao em maior risco nao procura os serviços de saude, é´preciso que haja mecanismos para chegar até essas pessoas, explica Henrique Barros. No futuro, serao celebrados protocolos de colaboraçao com outras instituiçoes e organizaçoes nao governamentais com o mesmo objectivo.
Segundo os numeros oficiais, até Junho passado, foram infectados pelo virus da sida 29.465 portugueses. Para contrariar a tendencia de subnotificaçao, os laboratorios e as farmacias hospitalares vao passar a reportar tambem a infecçao.
A apresentaçao pública do documento final está´marcada para 26 de Março do proximo ano.

Thursday, March 29, 2007

SIDA

O que é a SIDA?
A sida (sindrome da imunodeficiencia adquirida) é uma doença nao hereditária causada pelo virus da imunodeficiencia humana (VIH) que enfraquece o sistema imunitário do nosso organismo, destruindo a nossa capacidade de defesa em relaçao a muitas doenças.

O que é o VIH?
O VIH é o agente causador da sida. Este agente pode ficar incubado no corpo humano por tempo indeterminado, sem que o infectado manifeste os sintomas da sida. Quando uma pessoa está infectada com o VIH diz-se que é seropositiva.
Uma pessoa seropositiva pode nao ter quaisquer sinais da doença, aparentando mesmo um estado saudável durante um longo periodo, mas tem o virus presente no seu organismo e, por isso mesmo, pode transmiti-lo a outra pessoa.

A SIDA EM PORTUGAL


A SIDA EM PORTUGAL
Em Portugal o primeiro caso de SIDA foi diagnosticado em 1983.
Segundo dados do Centro de Vigilancia Epidemiológica das Doenças Transmissiveis, em Portugal cerca de 1000 jovens com idades entre os 15 e os 24anos e mais de 2700 entre os 24 e os 34anos vivem com sida.


Como se manifesta a doença?

A história da infecçao HIV nao é ainda suficientemente conhecida. Todavia, a experiencia adquirida, indica que o seu periodo de incubaçao pode ser de 7 a 10anos, ou ainda mais.

Os seropositivos, ou seja, pessoas portadoras do virus da sida mas isentas de sintomas, podem vir ou nao a desenvolver a doença.

Normalmente, os primeiros sintomas sao:

  • aumento do volume dos glanglios linfáticos
  • suores nocturnos
  • febre
  • diarreia
  • perda rapida de peso
  • fadiga invulgar e prolongada

Mas atençao, só um exame médico completo poderá confirmar se se trata de SIDA ou nao, visto que todos estes sintomas acima descritos sao comuns a outras doenças.

Monday, March 26, 2007

Campanha da sida

Os adolescentes sexualmente activos estao cada vez mais em risco de exposiçao á SIDA,que é provavelmente o maior perigo actualmente vivido em termos de doenças sexualmente transmissiveis. A maior parte dos casos de sida ocorre nos grupos de alto risc, por exemplo, utilizadores de drogas intravenosas, homossexuais masculinos, homens bissexuais e as suas parceiras, ou ainda pessoas que tenham recebido transfusoes de sangue contaminado. Apesar da enorme difusao de informaçoes sobre a sida, muitos adolescentes mostram-se ainda mal informados ou confusos sobre o problema. Por outro lado, parece ainda continuar a verificar-se que, embora conscientes dos perigos resultantes dos comportamentos de alto risco, sao poucos os jovens que modificam o seu comportamento.
Atraves da campanha mais direccionada para os adolescentes com forte aposta na irreverencia, tentaremos informar, sensibilizar, e motivar os jovens para a prevençao e protecçao.

Thursday, March 22, 2007

Sintomas

A fase aguda da infecçao com VIH ocorre uma a quatro semanas após o momento do contágio. Algumas pessoas apresentam sintomas semelhantes aos de uma gripe como febre, suores, dor de cabeça, de estomago, nos músculos e nas articulaçoes, fadiga, dificuldades em engolir, glanglios linfáticos inchadose um leve prurido. Calcula-se que pelo menos 50% dos infectados tenham estes sintomas.

Algumas pessoas também perdem peso e outras, ocasionalmente, podem perder a mobilidade dos braços e pernas, mas recuperam-na passado pouco tempo. A fase aguda da infecçao com VIH dura entre uma a tres semanas. Todos recuperam desta fase, em resposta á reaçao do sistema imunologico, os sintomas desaparecem e observa-se um decrescimo da carga virica.

Os seropositivos vivem, depois da fase aguda, um periodo em que nao apresentam sintomas, embora o virus esteja a multiplicar-se no seu organismo o que pode prolongar-se por diversos anos. É neste periodo que se encontram, actualmente, 70 a 80 por cento dos infectados em todo o mundo.

Na fase sintomatica da infecçao, o doente começa a ter sintomas e sinais da doença, indicativos da existencia de uma depressao do sistema imunologico. O doente pode referir cansaço nao habitual, perda de peso, suores nocturno, falta de apetite, diarreia, queda de cabelo, pele seca e descamativa, entre outros sintomas.

A fase seguinte na evoluçao da doença designa-se por SIDA e caracteriza-se por uma imunodeficiencia grave que condiciona o aparecimento de manifestaçoes oportunistas (infecçoes e tumores).

A evoluçao da infecçao descrita acima, designada como "Evoluçao Natural da Infecçao"pode, actualmente, ser modificada pelo tratamento com os farmacos anti-retroviricos, podendo os seropositivos nunca chegar a uma fase sintomatica da doença.

A epidemia do seculo XXI

Sida é a doença considerada por vários especialistas como a epidemia do séculoXXI.
A cada oito segundos uma pessoa é contagiada, o que equivale a cerca de 11 mil novas infecçoes/dia.
Em Portugal, segundo uma estimativa das Naçoes Unidas, calcula-se que 32 mil portugueses estejam infectados.